Educandário de Magia Monte Pascoal
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Educandário de Magia Monte Pascoal

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 [TRAMA.FANTASMAS]Pátio

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Bruno Maia
Professor de Artes das Trevas
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Bruno Maia


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MensagemAssunto: Re: [TRAMA.FANTASMAS]Pátio   [TRAMA.FANTASMAS]Pátio Icon_minitimeSex Jun 12, 2009 6:29 pm

Narração
Falas
Pensamentos
Falas alheias


@ Maio, 2015::Noite:: APós o retorno do Carandirú

::::: Carandirú:::::

Bruno estava ainda bufando de raiva. A todo momento virava para trás e tentava voltar àquela cela, mas o diretor, ao seu lado, o impedia firmemente. Dizia que era insensato. De fato, o era, mas no momento o ódio consumia Bruno de tal menira mortalmente, que sua sesatez era um sentimento realmente escasso.
Bruno saiu, na verdade Bruno foi meio levado pelo diretor, estava sem forças, não prestava atenção no caminho. Ouviu Victor murmurar algo do seu lado e eles abriram uma porta, que Bruno sabia dar no metrô, mas...



::::: Pátio :::::

A porta não dava mais para o metrô.
Bruno achava-se, agora, parado ao pátio do educandário, no momento anoitecendo, o sol se punha no horizonte, dando uma visão realmente bonita ao local, que por si só já era majestoso.
Então, é claro, Bruno lembrou que Victor era especialista em transporte bruxo, de modo que deveria conhecer meios diferentes e bem mais eficientes de se locomover.
Se largou num banquinho de praça que havia abaixo de uma grande chorona. Bruno chorava convulsivamente, quase uivava de tanta dor.
Tapava o rosto, se sentindo imensamente envergonhado por tal atitude bem à frente do diretor da escola, mas não conseguia simplesmente parar de chorar. NO mias, confiava em Victor, sabia que ele não riria, ou qualquer coisa do tipo, mas que daria apoio a ele.
Quando Bruno conseguiu se acalmar mais um pouco, visualizou a figura de um grupinho de estudantes mais a frente, entre eles Tiago. Joaquim estava a um outro canto.
Bruno levantou a cabeça, que achava-se recostada sobre suas mãos. Encarou o diretor. Ele era de confiança, merecia uma explicação.


"Diretor...Agora vou contar o que... Paulo queria dizer no Carandirú..."

Parou, hesitou por um instante. Respirou profundamente, tomou uma incrível coragem e desatou a falar:

"COmo você bem sabe, os fantasmas estavam se formando aqui no educandário e meu... e Paulo estava entre eles, era o líder da gangue. Sempre respeitado pelos outros, sempre admirado pelo grupinho.
Nós dois éramos da Pau-Brasil, embora Paulo sempre odiasse esta casa, achava que a Jacarandá era seu lar de verdade. Quando voltamos para casa, no primeiro ano, nossos pais tinham feito uma grande festa toda verde, adoravam a Pau-Brasil... Meu pai pertenceu a ela no passado escolar dele... MInha mãe sempre admirou a inteligência... Mas Paulo não. Paulo queria a Jacarandá, e de fato qualquer coisa que o lembrasse da Pau-Brasil, para ele merecia ser expurgada.
Então, os fantasmas começaram a se formar, um tempo depois, liderados por Paulo. COmo você já deve ter ouvido, eles formaram uma grande confusão por aqui, pregando peças infantis, no entanto agressivas e de muito mal gosto, aos estudantes. Os alvos preferidos eram, claro, os alunos da Pau-Brasil.
De fato, naqueles tempos, os fantasmas eram temidos por todo o educandário. Enfim, quando nós estávamos por volta do quinto ano, Paulo e eu entramos de férias. Os fantasmas foram passar uns tempos lá em casa. Sempre desaprovei a idéia, mas... Nunca consegui fazer nada para impedi-los. Eles eram espertos, armavam arapucas, jogavam na surdina criando o caos e a confusão.
Bom... Quando chegamos em casa, mamãe estava no portão, recebeu a todos com muito carinho. Eles diziam "Olá dona Maia", "Obrigado dona Maia", "Não se incomode dona Maia"...Cambada de vermes inúteis e desprezíveis...Vermes!"


Bruno arfava alto, seus olhos lacrimejavam novamente, dessa vez de fúria contida a muito custo. Tiago continuava por ali parado, sentado.

"Então, ainda na primeira semana de férias... Os fantasmas atacaram no Rio de Janeiro...Era natal... Todos nós fomos para a cidade. Na primeira esquina, nos desvencilhamos. Odiava profundamente aquele grupinho... Mas unca conseguia pegá-los com a boca na botija. Até aquele momento. EU estava...(risos)...Eu estava tentando paquerar uma garota linda que estava na praça. Estávamos sentados num banquinho, e ao longe eu vi os fantasmas se aproximando. Eles deram a volta na praça... Passaram pelo busto de Santos Dumont...Então a ficha caiu.
Saí correndo em direção ao grupo, mas era tarde demais. Eles já haviam alcançado o busto de Santos Dumont e evocavam uma magia estranha...O céu de repente escureceu, um redemoinho de formou no alto e o busto se abriu. Ali dentro estava a espada do fundador da Jacarandá, que levava o mesmo sobrenome.
Os fantasmas então pegaram a espada. As pessoas corriam, foi um verdadeiro caos. Então... Um velhinho! COmo eles...Bom...(pausa) Um velhinho ia passando. Paulo pegou a espada e... Cravou nas costas do pobre homem, que caiu morto ao chão. Eu fiquei estarrecido com aquilo. Tentei correr a um auxílio inútil do probre velhinho... Os fantasmas já se deslocavam... EU os segui, correndo, peguei minha varinha, e tentei atacar Paulo. Pedro se pôs entre nós imediatamente e me lançou um Everte Statum.
Eu saí voando por toda a praça, no sentido oposto e caí num baque surdo e forte do outro lado.
Levantei-me a muito custo e corri o mais rápido que pude naquela situação..Sabia pra onde eles iriam...Não poderia deixar..."


Bruno parou... Soluçava de tanta dor. A imagem era penosa...

"Quando cheguei, o portão estava semi-aberto. Quando entrei na sala, meu pai se achava num canto, preso por um incarcerous e minha mãe estava no chão, aos pés de Paulo."

"
"Olá Bruno, que bom é sua visita!"

"Paulo...Paulo... Por favor..."

(Todos riram)

"Por favor? Você vai se curvar a mim, irmãozinho?"

" EU NÃO SOU SEU IRMÃO! EU SOU HUMANO, NÃO UM MONTE DE ESTERCO..."

Paulo atirou um feitiço em Bruno, que urrou de dor e se deixou cair no chão.
Paulo sorria friamente:


"Ora, Bruno, vamos... Assim a vida não tem graça...Que tal um joguinho, ã? Vamos? Façamos assim... Um duelo, os fantasmas contra você... Se você perder...FIcamos com sua mãezinha...Se você ganhar...BOm, você não vai ganhar,. mas eu a liberto..."

Bruno estava no chão, se levantou de súbito. Não faria o joguinho dele, sua mãe não era um prêmiozinho barato. Mas precisava se defender:

"Everte Statum"

Paulo sorriu diabolicamente, enquanto repelia habilmente o feitiço. Que ricocheteou até Bruno, que subiu no ar. Labaredas de fogo em forma de espadas se aglomeraram em Bruno, que gritava de dor no meio das chamas. Se apagaram, viraram um monte de terra que sufocava Bruno até o pescoço.

"Agora assista Bruninho..."

Paulo lançava uma série de feitiços na mãe de Brunbo. A mulher de rastros gritava, suplicava, suava e apresentava vários cortes e hematomas pelo rosto. A imagem era deplorável. Paulo a jogava pelos quatro cantos da casa, torturava até o máximo do limite da pobre mulher. Por duas vezes, ela foi enclausurada num globo de terra que não a permitia respirar. Depois de dois minutos ali dentro, Paulo o desfez e a mulher caiu no tapete.

"POR FAVOR, PAULO! ACABA COM ISSO, ME MATE! EU TE SUPLICO..."

Paulo olhou-a com um olhar que era repugnante, sorria, embora seus olhos expressasem nada mais que ódio.

"Já que insiste, sangue ruim..."

A mãe encarou Bruno mais uma vez, um olhar piedoso e suplicante que parecia dizer: "desculpas, te amo". Um clarão verde, e o brilho dos olhos mudou. Agora não expressavam súplica, medo ou qualquer outra coisas. Eram vagos, sombrios, cegos pelo nada mais enxegar. Paulo matou o pai mais rápido. Apenas usou a maldição.

"Sangue-puro não deve ser torturado. Embora...Seja da Pau-Brasil..."

E matou mais uma vez. Bruno ficou ali, no meio daquela orbe de terra, preso até os ombros. Seus olhos eram imperceptíveis através do verdadeiro mar de lágrimas."

"

Bruno agora sentia o vento frio bater-lhe a face. O diretor ainda o observava. Tiago, continuava ali. JOaquim permanecia no outro canto.


"BOm, depois disso Paulo voltou ao educandário. Eu fui para a amazônia, me tornei um animago e terminei meus estudos lá. Isso... Isso é o meu mais terrível segredo do passado. Eu tinha medo da.. EU fui covarde... Não consegui protegê-la... Ela..."

Bruno parou, então, esperando, com um tanto de medo, a reação do diretor, que aindo o fitava, com aquele olhar penetrante que parecia avaliar o fundo de nossa alma
.
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MensagemAssunto: Re: [TRAMA.FANTASMAS]Pátio   [TRAMA.FANTASMAS]Pátio Icon_minitimeDom Jun 14, 2009 11:32 am

Estavam ali, Bruno com olhos repletos de lágrimas, contando a triste história de seu passado... Victor ouvia tudo com muito cuidado, analisando cada palavra e esclarecendo todas as dúvidas que tinha com relação a Bruno e seu irmão gêmeo. Dois pares de olhos curiosos ainda os viam a distância...

Wagner já tinha ouvido e visto histórias de intolerância racial entre os bruxos por diversas vezes, mas nunca daquelas proporções, que culminaram com a morte dos próprios pais... Achou tudo muito macabro e terrível e finalmente achou que Paulo nunca deveria deixar a prisão.

- Bruno, calma... O que está feito, está feito... Você precisa ser forte agora... Não se entregue às palavras insanas de seu irmão. Não caia no jogo dele...

Victor pensou com cuidado o que iria falar, mas acabou por pronunciar confiando no professor.

- Eu temo que a ameaça dos fantasmas não está de todo extinta... E olhou para os dois alunos que os vigiavam sorrateiramente de longe.

-... Acho que fiz uma besteira quando apresentei a capa em minha aula de Pesquisa Mágica... Aquilo despertou certo interesse nos alunos, sabe? ... Estou mandando a capa de volta para o lugar que nunca deveria ter saído, nas profundezas do gringotes... Preciso de um favor seu, Bruno... Olho no Joaquim... Tem algo me dizendo que ele e Tiago estão com idéias... Não sei... Mas percebi que eles tem uma certa admiração pelo professor Dominic... Você conhece muito bem o passado do Dominic, não?... Não confio muito nele, não ainda...
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MensagemAssunto: Re: [TRAMA.FANTASMAS]Pátio   [TRAMA.FANTASMAS]Pátio Icon_minitimeSeg Jun 15, 2009 10:00 pm

Narração
Falas
Pensamentos
Falas alheias

Bruno agora se acalmava, lentamente. Não sabia exatamente porque, mas Pôr aquele mal para fora tinha ajudado bastante. Agora não sentia um ódio doentio por Paulo, não sentia aquele ódio que fazia mal. Sentia agora raiva, desprezo e pena por sua alma tão baixa.

- Eu temo que a ameaça dos fantasmas não está de todo extinta... E olhou para os dois alunos que os vigiavam sorrateiramente de longe.

-... Acho que fiz uma besteira quando apresentei a capa em minha aula de Pesquisa Mágica... Aquilo despertou certo interesse nos alunos, sabe? ... Estou mandando a capa de volta para o lugar que nunca deveria ter saído, nas profundezas do gringotes... Preciso de um favor seu, Bruno... Olho no Joaquim... Tem algo me dizendo que ele e Tiago estão com idéias... Não sei... Mas percebi que eles tem uma certa admiração pelo professor Dominic... Você conhece muito bem o passado do Dominic, não?... Não confio muito nele, não ainda...


Bruno quase se levantou com o susto. BOm, ele conhecia o passado do professor Anatolly, conhecia muito bem por sinal, mas...

"Diretor, sempre tive dúvidas se Dominic realmente se retratou, o que eu acho muito difícil. Ele não estava lá no episódio da minha...da minha família. Ele havia ficado na escola... Mas... Ficou sabendo depois, e continuou no movimento, pelo que soube... VOcê acha que os alunos o seguiriam?... VOcê acha que ele talvez esteja tentando montar novamente os... Mas JOaquim? Não creio que JOaquim entre nessa, mas, de qualquer modo, dou uma olhada nele... Mas... E quanto a Tiago? Diretor, eu tenho muito medo por esse menino... Será que ele sabe a vida que o espera se ele seguir pelo caminho que deseja?"

Bruno agora encarava preocupado aqueles dois meninos... Joaquim, a um canto, não preocupava muito Bruno. Achava realmente difícil JOaquim debandar para as Artes das Trevas... Mas Tiago... Ainda estava sentado do outro lado... Tiago sim o preocupava.
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MensagemAssunto: Re: [TRAMA.FANTASMAS]Pátio   [TRAMA.FANTASMAS]Pátio Icon_minitimeDom Jun 28, 2009 4:45 pm

Wagner ouvia todas aquelas dúvidas do professor Bruno e sabia que os temores dele eram iguais ao seus.

- O professor Dominic entrou na escola por indicação do alto escalão do Departamento de Educação Bruxa... Acho que eles não brincariam com coisa tão séria... mas ao mesmo tempo tem algo no Dominic que não me deixa estar totalmente tranquilo... Em relação aos alunos, fiquemos atentos a eles.
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MensagemAssunto: Re: [TRAMA.FANTASMAS]Pátio   [TRAMA.FANTASMAS]Pátio Icon_minitime

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