Educandário de Magia Monte Pascoal
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AutorMensagem
Bruno Maia
Professor de Artes das Trevas
Diretor da Pau-Brasil

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Bruno Maia


Saldo Bancário (Galeões) : 2
Mensagens : 927

Atributos
Dado Padrão: d50 x 6
Habilidades Mágicas: 8
Habilidade Desportiva: 8

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MensagemAssunto: °Escritório Oficial dos Fantasmas°   °Escritório Oficial dos Fantasmas° Icon_minitimeQui Dez 24, 2009 11:37 am

A imagem de Patrícia ainda estava viva na retina de Bruno, e o alarido e a barulheira de seu redor ainda ecoava em sua mente. Bruno ainda podia sentir as bombas explodindo tudo ao seu redor, e ainda sentia o desespero em seus olhos. Quando Bruno encarou Patrícia, a sensação que teve foi a mesma de quando descemos num elevador. Sò que constante, contínua, atormentadora. Bruno caía dentro de seu próprio ser, para um ponto próximo do nada, a uma grande distância do alguma coisa. No intermédio, na viagem do existir parta o não mais existir, o coração de Bruno fê-lo estacar. Bruno estava erguido no nada, erguido e parado no meio de sua viagem pela dúvida. "Patrícia... Ela ainda precisa de mim!" Era o que Bruno pensava. "E o educandário, não posso abandoná-lo assim...". Bruno estava tenso. "Mas não há nada que eu possa fazer agora. è hora de partir." Mas uma ideia atravessou-lhe o espírito, literalmente. Na verdade, era uma escapatória. Bruno sabia as ocnsequência do que faria, a via de infelicidade e falta de sensações a que estaria submetendo-se. Mas era a única opção. O educandário precisava dele, assim como ele do educandário.
Então uma luz surgiu do nada. Bruno, já acostumado com a escuridão, sentiu o que seria a última sensação de sua "vida", e seus olhos acostumaram-se à luminosidade ambiente. Estava numa sala repleta de tochas pelas paredes e com uma grande mesa de madeira ao centro. ALi, parado, havia um fantasma pomposo, trajado como um dos guardas de D. Pedro. Bruno lembrava-se dele: o pedira para participar de uma prova do torneio bruxo. Apesar de seu jeitão retraído, era até simpático, quando não empunhava uma espada. Para a sorte de Bruno, hoje, em especial, ele estava. Bruno encolheu-se, à medida que sofria sua primeira brincadeirinha fantasma: a espada fantasmagórica atravessou-lhe como manteiga, e Bruno nada sentiu. Lembrou-se inevitavelmente da interferência de ondas: quando duas ondas se cruzavam, elas prosseguiam, após a interferência como se nunca tivessem se encontrado. FOi o que aconteceu: a espada o atravessou e, em seguida, eswtavam todos bem: Bruno e a espada. Então, Bruno lembrou-se que agoa era um espectro, e não passava de luz e energia aacumulada, com a aparência e a mente de outrora.

"Seja bem-vindo, Bruno!"

"Olá..."

O que se dizia após morrer? Bruno ficou inevitavelmente sem assunto. Não sabia o que fazer e ficou encarando o seu colega de morte. Bruno então, pigarreando (O que? Não tinha mais garganta!), seguiu para a porta, dizendo
:
"ENtão, até mais, não é?"

O outro então, o interrompeu:

"Na verdade...Tem algo que preciso lhe contar, Bruno. Para o seu bem, não conte o que aconteceu até sete horas antes de sua morte. TUdo o que você viu, pensou, conheceu ou tomou ciencia, sozinho, você não pode falar com ninguém. Obviamente, se mais alguém estava com você, com esse alguém você pode falar do assunto, mas se não for com esse alguém, em específico, você nada pode falar. É o que chamam de 'levar o segredo para o túmulo'."

Bruno parou, ainda de costas. Naquele momento mesmo, estava pensando em ir até a sala do diretor, e contar-lhe imediatamente o que vira por baixo daquelas máscaras, aqueles olhos horripilantemente malignos. Por dentro, sentia raiva. Teria de deixar que aquele lunático ficasse sozinho, ensinando crianças a usarem seus dons mágicos! Era um absurdo!

"Não há nada que você possa fazer, Bruno. Desculpe-me. Eu sie o que você planejava fazer, mas é impossível. Para o sue bem. COisas terríveis acontecem aos fantasmas que quebram essa lei. DOres e sofrimentos inimagináveis. O inferno na terra é preferível. Acredite, não só você sofreria. È melgor deixar as coisas...acontecerem."

Bruno estava parado. Sua forma translúcida estava com a mão na maçaneta. Sua mão segurou-a, incrivelmente firme.

"Bruno, espero que você entenda o que eu falei. VOcê não pode falar, nem dar nenhum sinal do que viu ali, entende? Absolutamente nenhum mínimo sinal que seja. Um olhar, uma hesitação, qualquer coisa. è terminantemente proibido. Entende?"

"Não. Mas acatarei a ordem, fique tranquilo."

Então, abrindo a maçaneta, Bruno saiu, e, ao olhar para baixo, percebeu o modo como os raios se sol interferiam em sua forma espectral. Olhou para suas mãos. Era um tom levemente azulado, e translúcido. Bruno percebia o chão abaixo delas, ao memso tempo que via-a. Era como se ela fosse um vidro transparente, mas levemente azulado, um plástico flutuante. Um grande saco, perfeitamente moldado, cheio de ar e nada mais. Seus pés caminhavam firmes. Bruno sabia que poderia flutuar, mas pretendia não recorrer a isso. Nunca fora muito chegado em vôos. Suspirando, desaceu a escadaria principal, atraindo olhares curiosos de quem passava. ALguns o reconheciam. Outros, o ignoravam. Ainda alguns pareciam não conter sua felicidade ao ver o professor morto.
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