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#Abril/2025
#Bar Sossego do Ogro Caolho - Período de Visita a St. Sossego

Enquanto a multidão de alunos invadia as ruas de Santo Sossgo como formigas afugentadas de seu próprio formigueiro por uma nuvem espessa de fumaça, . Victor se acomodou em uma das mesas de madeira de seu prefiro bar e pediu uma caneca de cerveja preta. Alguns dos professores lhe faziam companhia e eles, em voz baixa, conversavam a respeito daquilo que não podiam falar dentro do castelo da escola: Dominic Anatolly e o Clube de Duelos...

- Pelo menos aqui podemos conversar a vontade, sem a interferência daquele traste do Dom... Mas também não vamos abusar... nunca se sabe onde encontraremos informantes e pessoas simpáticas ao diretor...

A cerveja desceu em misto de amargo e doce, e alivou um pouco sua ansiedade em mencionar o nome do diretor. Por conta do aparecimento súbito do diretor em seu quarto, no dia da reunião secreta, achou que o caso poderia acontecer naquele minuto mesmo sabendo que o feitiço de Dominic se restringia ao castelo do Educandário.

-... Temos que pensar em um modo de reunir os alunos em lugar secreto para os treinos. Não vou deixar de lecionar as aulas este ano por conta de Ministério, muito menos de Dominic...

Antes de terminar sua linha de raciocínio e achar um lugar seguro para as aulas, um pequeno reboliço se formou no Bar... aparentemente dois alunos estavam discutindo na frente de todos e quando Victor se voltou para olhar a confusão, ficou surpreso de ver os três monitores das Casas em uma inflamada confusão.

- Vou dar um jeito nisto...- E levantou-se em direção aos lados, não antes de dar uma boa golada em sua cerveja.

A agressividade soltava fagulhas no ar... Victor notava os olhares animalescos e os rangindos de dentes e grunidos invisíveis presente nas ameaças de ambos os alunos.

- Muito bom... - chegou batendo palmas em desaprovação.

- É ótimo ver meus melhores alunos se mordendo em público...

Alguém ia começar as explicações e o jogo de "não tenho culpa", mas Victor cortou de uma vez...

- Não quero saber... Quero todos vocês daqui há uma hora na porta da Fazenda dos Monteiros...

Na verdade, o local do encontro veio de supetão em sua mente... e o motivo para adiar a bronca também foi algo misterioso que só os mais conhecedores da Arte do Acaso e da Coincidência poderiam explicar.

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Já não agüentava mais ficar na frente do bar conversando com aquelas garotas. Elas só sabiam falar de maquiagem cabelo e garotos. Decidi então que era melhor entrar, beber algo e procurar uma companhia menos fútil.

Ao abrir a porta ouvi aquele sininho que avisava quando alguém estava entrando. E como sempre acontecia, muitas pessoas se viraram para ver quem era a nova companhia. Alguns olhares se demoraram mais que os outros, coisa que me deixava realmente sem graça. Ignorei essas pessoas e continuei procurando uma mesa vaga. Bom, não encontrei. Então decidi me sentar em dos bancos perto do balcão.

Ao chegar lá, percebi um certo clima de tensão no ar. No banco ao lado estava meu colega de casa, Olavo. Ele não parecia muito feliz. Enquanto isso numa mesa perto estava um outro garoto, Romano, se não me engano.Ele lançava olhares furiosos na direção de Olavo. Não pude me conter e acabei perguntando ao meu colega:

“Desculpa se estou me intrometendo, mas aconteceu alguma coisa? O clima aqui está bem pesado.”

*citei: Olavo e Romano.

Não precisava ter sentidos aguçados para poder sentir o clima de tensão no ar. Depois da pergunta feita, Olavo respondeu-me ainda com um forte de raiva na voz. Suas palavras saíram atropeladas, e meio gaguejadas. Bom, mas pelo que pude entender ele tinha razão em estar daquele jeito. Afinal, estavam falando da nossa casa. Uma faísca de um sentimento não muito confortável começou a brotar em mim também, mas não me deixei levar pelo calor do momento, já tinham muitas pessoas envolvidas naquela discussão, e eu não queria ser mais uma.

Depois de alguns segundos felizmente, ou infelizmente o professor Victor apareceu. Era incrível como ele conseguia aparecer nas horas mais críticas, e conseguir tratar de tudo com tanta firmeza e controle. Precisei me segurar para não soltar um suspiro inapropriado naquele momento.

Após a breve "ironização" da situação, o professor voltou a se sentar, e Olavo convidou-me a sair. Não sei bem se convidar era a palavra certa, até porque ele saiu me puxando para fora do bar, e para falar a verdade eu achei melhor assim. Não agüentaria ficar lá dentro por muito tempo de qualquer maneira.

Decidi então falar alguma coisa, para quebrar aquele clima e tentar acalmar um pouco meu companheiro.

“Tente se acalmar. Eu não o culpo por ficar tão nervoso, mas isso não leva a nada. Não vale a pena brigar com ele. E bom, eu não pude deixar de ouvir o que o professor falou com vocês. E. você quer que eu vá lá também? Afinal, eu também estava envolvida ali. Mesmo que indiretamente.”

Dei uma risadinha um pouco sem graça e esperei a resposta.

Lá fora, Bruno via através das janelas um tanto sujas do bar, havia uma grande aglomeração de alunos invadindo a pequena e linda St. Sossego. Toda vez que a visitava, Bruno era aplacado por uma enxurrada de emoções, sentimentos culturais e lembranças de sua época de jeventude. Agora, no entanto, o clime era outro. Ele bebia sua cerveja num daqueles copos de "buteco", a seu próprio pedido, a goles largos e pesados, enquanto discutia com seus amigos sobre o principal assunto do momento: DOminic e o clube de duelos.

"Sim, Victor, temos de tomar muito cuidado quanto à pronunciar o nome dele. Não por acaso ele aparecu em seu quarto naquele fatídico dia... Nada me tira da cabeça que, de fato era um taboo. Enfim, a questão é que temos de achar um modo de reunir novamente os alunos em um grupo secreto de duelos. Também não consigo ver a formação desses alunso sem estarem preparados para duelar. Já estou modificando minhas aulas de encantamentos para focar nesse tema um pouco mias, mas de certo modo estamos presos à regulação ferrenha de Dom..."

E nisso o professor olhou para ele, segurando "inic" que estava prestes a sair de sua boca. Bruno, irritado, bateu na mesa com seu punho.

"Droga! Não suporto essa história de 'ele não deve ser nomeado', é ISSO que ele quer, ser comparado a um novo lorde das trevas... Victor, não olhe agora, mas tem alguns alunos rpestes a se bater ali no canto..."

Os professores foram até lá, controlara\m os ânimso e então Victor soltou algo que muito intrigou Bruno.

"Quero vocês daqui a uma horta na porta da fazenda dos Monteiro!"

E, ao sentir o olhar assustado e intrigado de Bruno, Victor falou:

"Eu tenho um plano"

E os dois saíram daquele bar, não sem antes deixarem uns trocados em cima de suas mesas e beberem os últimos goles de cerveja.

Citação :

@Abril, 2025
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Saí do lago assim que terminei meu desenho, posso dizer que não sou a melhor desenhista deste mundo, mas também não posso dizer que sou a pior, afinal o meu desenho era apenas um rascunho.

Sem saber o que fazer, fui para St. Sossego, para o Bar Sossego do Ogro Caolho. O lugar estava cheio de pessoas próximas à porta, elas pareciam um pouco nervosas. Naquele momento várias coisas passaram por minha cabeça, mas de alguma forma eu sabia que Romano estava envolvido.

Os rostos que encontrei por ali me eram familiares, mas infelizmente eu sabia dizer qual era o nome de nenhum indivíduo que ali estava. Varri todo o ambiente com os meus olhos, mas não consegui enxergar ninguém além de uma garota loira de olhos azuis, a qual meus instintos diziam ser uma veela ou uma meio-veela, ela conversava com um belo garoto, que parecia estar fora de com tanta raiva contida em seu corpo.

Entrei no bar, já um tanto assustada, com a energia dentro daquele ambiente. Finalmente pude ver o rosto de Romano, um tanto alterado, assim como o do garoto que estava lá fora com a meio-veela. Aproximei-me do garçom e pedi uma cerveja amanteigada, tomei um gole e cheguei perto de Romano para obter informações do ocrrido.

“Olá Romano! Não querendo me intrometer, mas o que aconteceu aqui?”

Senti-me muito intrometida, mas eu sou curiosa, o que eu poderia fazer?

Espero que ele não me entenda mal...